Eduardo Camargo Muhlstedt

Uma Experiência Linda com a pessoa do Espírito Santo

Acontecia em Tijucas do Sul - Paraná, na Paróquia Nossa Senhora das Dores, uma semana de adoração ao Santíssimo Sacramento. Era lindo! Jesus sendo adorado vinte e quatro horas por dia, por muitas pessoas, durante toda a semana.

Na noite de quarta-feira, uma amiga e eu chegamos da faculdade e fomos até a Igreja, pois era o horário reservado para os jovens adorarem a Jesus Sacramentado e naquela noite estávamos apenas nós naquela

Igreja, orando, cantando, adorando, quando de repente no meio da Igreja, aquele barulho (como se alguém estivesse sentando). Olhamos juntos para trás e não vimos ninguém. Um olhou para o outro, estávamos tremendo muito, não sabíamos direito o que estava acontecendo, já não conseguíamos mais cantar, a voz tremia muito. Foi quando decidi fechar meus olhos. Continuei cantando, só que não parecia estar cantando sozinho, minha voz estava na Igreja inteira, uma sensação de que muita gente estava cantando junto. Uma experiência extraordinária, como se um coral de Anjos estivesse lá, adorando a Jesus (e realmente estavam). E aí, veio ao meu coração uma imagem muito forte, de que alguém estava com as mãos sobre nós, nos abraçando. Senti o calor daquele abraço, não consegui olhar para trás, fiquei com medo, pois era tudo muito novo. Foi uma experiência inesquecível, uma prova de que Deus estava em nosso meio, com os seus anjos. Entendi o que significa quando o Sacerdote fala sobre a comunhão do Espírito Santo: “A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco”. Foi incrível essa “comunhão” com a pessoa do Espírito Santo, que transformou nossas vidas. Saímos da Igreja olhando pra todo lado, pois já era madrugada, tremendo ainda. No outro dia, testemunhamos a experiência com algumas pessoas, que no outro dia estavam lá no horário reservado aos jovens, porque também queriam ter essa comunhão com o Senhor.

Somos chamados a ser íntimos de Deus. Busquemos sem cessar essa intimidade com a pessoa do Espírito Santo. Ele é o mesmo ontem, hoje e sempre.

Paula

Meu nome é Paula, sou de Curitiba-PR, tenho 24 anos. Aproximadamente aos 7 anos de idade fui batizada na Igreja Católica e mais tarde realizei a primeira comunhão, mesmo assim não cheguei a seguir a religião católica verdadeiramente. 

A ação de Deus em minha vida teve início em 2005. Neste ano conheci o Toni, atualmente meu noivo, e começamos a namorar.

Ele por ser de família católica sempre me exigiu ir à missa aos domingos, algo que tinha feito poucas vezes até então. No início eu ia muito a

contragosto, sempre ficava conversando, não prestava atenção e não via a hora da celebração acabar.

Algum tempo depois ele me convidou para um retiro na Comunidade Éfeta, na sede em Tijucas do Sul, não sabia direito o que seria, mas resolvi participar. Naquele dia já pude sentir o Espírito Santo de Deus agindo em minha vida. 

Depois comecei a participar no Grupo de Jovens em São José dos Pinhais, no começo ia mais pelas amizades e pela “bagunça”, mas com o tempo pude  perceber como a minha vida estava mudando.

Resumidamente eu mudei muito, mudei meu jeito de me vestir, de falar, de agir, e hoje graças ao Toni e a Comunidade Éfeta sou uma pessoa melhor do que era ontem. Digo isso porque sei que minha conversão ainda não acabou, e acredito que sempre estaremos em constante processo de conversão.

Jeam Martins Alves

Meu nome é Jeam Martins Alves, nasci e fui criado em Dourados/MS, passei por algumas cidades do meu querido estado, atualmente moro em Curitiba/PR. Irei relatar aqui meu testemunho de vida e experiência com Deus.

Eu sempre fui um garoto típico de família do interior, sempre preservei a convivência com a família, os amigos, as boas conversas nas rodas de tereré. Fui crescendo e acabei deixando muitos desses valores pra trás; adolescente, né...

Quer descobrir as coisas novas que o mundo oferece, sempre fui de uma personalidade forte, se eu quisesse algo eu tinha que ter, ia até o final só para experimentar. Coisas até aparentemente boas e também infelizmente coisas não tão boas assim.

Aos catorze anos, comecei a sair com os amigos, me sentia o máximo, tinha a maior vontade de namorar uma garota da escola, todo mundo gostava dela, mas sempre fui tímido e ficava sempre no meu canto. Quase todos meus amigos me zombavam por isso, então, comecei a tomar uma bebida aqui outra ali para ficar mais descolado e conversar com as meninas, eu achava que estava tudo certo, mas na verdade não estava e acabei entrando no mundo da bebida, cigarros e sexualidade depravada sem me dar conta. Todos os finais de semana ficava embriagado, cheguei ao estado de coma alcoólica várias vezes.

Os tempos se passaram, eu estava tomado pelas coisas que aparentemente eram boas, porém estava eu sempre reclamando da vida, minha família é pobre, nunca podia ter quando criança um vídeo game ou algum brinquedo mais caro, mas nunca cobrei isso de meus pais. Sempre foram bons pra mim, desde minha adolescência trabalhava com meu pai na oficina de concerto de carros, não gostava, mas eu ia pela obrigação. Sempre quis ter minha independência e então certo dia resolvi arrumar um emprego que não fosse trabalhar com meu pai.

Num dia de carnaval, conheci uma pessoa que se chamava Carlos, era provocante e diferente. Eu sempre descontente com as coisas fiquei irritado com ele, pois me chamava para ir ao carnaval com Cristo, mas não me chamava de qualquer jeito, era de uma maneira que parece que sabia do que eu estava vivendo, sabia das minhas dores e descontentamento. Eu sempre fugindo das coisas de Deus, apesar de ter feito toda a catequese, queria ir para as festas de rua como já era acostumado.

Mau eu sabia que eu iria ter um encontro com Jesus, tentei escapar de mansinho e quando eu saia no portão o cidadão estava em minha porta querendo me levar ao carnaval com Cristo e então como era curioso, fui lá ver o que tinha de tão especial.

Chegando lá não gostei muito, esperei um pouco até Jesus falar comigo através do pregador, ai pronto, foi me dando um nó na garganta e senti forte que aquele dia era um dia de uma nova vida, as pessoas oravam por mim, e não contive, chorei muito, depois veio um grande alivio e começou a libertação em minha vida.

Nunca me esqueço do Santíssimo Sacramento, um momento que sempre vou lembrar, seja nas minhas aflições ou alegrias, pois a partir daquele dia minha vida foi de Jesus e não me arrependo por segui-lo, tenho experimentado muitas bênçãos, às vezes preciso passar por tribulações, mas é nele ELE que encontro forças para vencer.

Dinise Maria Stonoga

Meu nome é Dinise Maria Stonoga, e queria partilhar com você o meu testemunho.

Antes de conhecer a Jesus Cristo, levava uma vida muito atormentada com o trabalho, problemas na família, não tinha paz. Tudo era muito difícil, os problemas pareciam que não tinham solução. Só chamava o meu pai pelo nome, nosso relacionamento era tão ruim que não conseguia nem chamá-lo de pai. Entre nós era muito difícil um diálogo. Um dia, uma amiga que conhecia as minhas lutas, convidou para participar do grupo de oração na Comunidade Éfeta.

No começo, ainda com o coração endurecido, não dava abertura para o Espírito Santo agir em mim. Mas, sentia que a cada encontro estava diferente, tinha necessidade de participar do grupo de oração. Aos poucos Jesus foi curando todas aquelas feridas que me tornava incapaz de perdoar e de pedir perdão, que me distanciavam do amor de Deus e de alcançar a Graça em minha vida. Agradeço a Deus por me resgatar e restaurar meu coração. Porque hoje consigo chamar meu pai de pai, consegui perdoá-lo e o mais importante pedi perdão.

Muitas pessoas vieram me perguntar e também comentaram com outras pessoas, o que tinha acontecido comigo. Que eu estava diferente, era outra pessoa, estava mais feliz, com atitudes que antes não aconteciam. Mudei interiormente e hoje as pessoas vêem em mim alguém em quem podem confiar e contar. Dizem que quando nos deixamos ser guiados pelo Espírito Santo, a beleza de Deus transparece em nós, acho que é isso que essas pessoas viram de diferente em mim, tanto interna quanto exteriormente. Sou ministra extraordinária da Eucaristia, participo ativamente nas missas, no grupo de oração, e intercessão.

Tenho muito que aprender, pois a conversão se faz no dia a dia e só vai cessar no dia que for para a eternidade. Peço a Deus que retire de mim tudo que possa ser obstáculo para permanecer junto Dele. Aprendi que Deus não abandona seus filhos, Ele esta sempre de braços abertos nos esperando.

Sinto-me feliz em participar e fazer parte da Comunidade Éfeta, pois foi aqui que meus olhos se abriram para as coisas de Deus. Amo minha igreja Católica Apostólica Romana e espero poder ajudar pessoas que assim como eu, um dia não conheciam a misericórdia de Deus, venham a ter este encontro maravilhoso. Obrigada Senhor pela sua presença em minha vida, pela Comunidade Éfeta, pelas graças alcançadas e sei que verdadeiramente tudo esta em suas mãos.